⚔️ Os primeiros gestos de Trump contra a América Latina
Novas ameaças ao Panamá, emergência na fronteira com o México e tentativa de reverter direito de filhos de migrantes à cidadania marcam horas iniciais da nova gestão em Washington

Os olhos do mundo viraram para Washington na segunda-feira (20), dia em que Donald Trump tomou posse como presidente dos Estados Unidos pela segunda vez.
Como o próprio republicano havia indicado com o tom belicoso de seus discursos após a vitória nas urnas, o início da gestão ultraconservadora na Casa Branca teve aquilo que se esperava: novas insinuações imperialistas contra o Panamá, promessas de medidas controversas nas áreas de segurança, imigração e fronteira envolvendo o México e até a rápida (mas nada surpreendente) reinstalação de sanções contra Cuba.
Nesta terça (21), o GIRO reúne as primeiras peças deste intrincado quebra-cabeça, dando uma amostra do contexto de tensão e conflito que deve pautar a relação entre o país do norte e o resto do continente pelos próximos quatro anos.
🇵🇦 Panamá, mais uma vez, sob ataque direto – Única nação latino-americana citada nominalmente por Trump em seu discurso de posse, o Panamá precisou voltar a se pronunciar de forma oficial após uma nova leva de ataques do bilionário à soberania do país do istmo. “Acima de tudo, a China está operando o Canal do Panamá. E não o demos à China. Demos ao Panamá e vamos recuperá-lo”, bradou o bilionário, mais uma vez sem apresentar qualquer evidência para suas acusações.